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Prédio – Piratini/RS

Prédio - Piratini

Por meio da restauração do patrimônio, preservamos a memória e valorizamos a história de Piratini.

Ano

2015

Localização

Piratini-RS

Nível de Proteção

Área de entorno com tombamento estadual pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Estadual (IPHAE).

Serviços

O projeto de reciclagem e ampliação, desenvolvido pela arquiteta Simone Neutzling, contemplou a revisão da cobertura, execução de nova cobertura, restauração do forro, substituição e restauração de pisos, além da ampliação em 226,47m² em alvenaria. Também foram realizadas intervenções nas instalações hidráulicas e elétricas.

Breve Histórico

O edifício está localizado na Avenida Maurício Cardoso, nº 23, no centro do município de Piratini. Com dois pavimentos, é de uso misto, sendo atualmente utilizado para fins comerciais no térreo. Integrante da zona de preservação do Centro Histórico de Piratini, o prédio em questão apresenta características distintivas da linguagem protomoderna. O sobrado possui dois pavimentos, com os vãos das esquadrias e sacadas repetidos em ambos os andares. Sua platibanda é cega, forma simplificada presente na linguagem protomoderna, conhecida também como art-déco. Ela é trabalhada com jogo de volumes e recortes, e apresenta três pequenos conjuntos de azulejos dispostos de forma simétrica.

Sobrado – São José do Norte/RS

Sobrado - São José do Norte

Por meio da restauração do patrimônio, preservamos a memória e valorizamos a história de São José do Norte-RS.

Ano

2017

Localização

São José do Norte-RS

Nível de Proteção

Bem tombado em nível municipal.

Serviços

Projeto de restauração das fachadas da edificação, elaborado pela arquiteta Simone Neutzling, em 2017.

Breve Histórico

A edificação está localizada na Rua General Osório, nº 226, esquina com a Rua Dr. Ernesto Alves. Faz parte da área de proteção do Centro Histórico da cidade de São José do Norte-RS. Trata-se de um prédio de dois pavimentos e fenestração nas fachadas das ruas respectivas. Apresenta telhado aparente, composto de telhas cerâmicas tipo capa e canal. A calçada de ladrilhos hidráulicos apresenta paginação contínua nas duas edificações, intensificando a ideia que, anteriormente, as duas edificações formavam um único prédio. A construção foi feita em alvenaria, com acabamento em reboco e, no soco, a pintura era em vermelho colonial. As esquadrias eram em madeira, pintadas de branco. O traçado urbano da cidade é reticulado, característico das ocupações portuguesas, com ruas retas e quarteirões de dimensões variadas, formando um padrão urbano irregular, ao invés de um padrão de xadrez regular. Mesmo com mudanças, a estrutura urbana atual ainda reflete a essência de sua origem luso-brasileira.

Prédio Comercial – Pinheiro Machado/RS

Prédio Comercial - Pinheiro Machado

Por meio da restauração do patrimônio, preservamos a memória e valorizamos a história de Pinheiro Machado.

Ano

2018

Localização

Pinheiro Machado-RS

Nível de Proteção

Bem tombado em nível municipal na cidade de Rio Grande.

Serviços

Projeto de restauração

Projeto de reciclagem e ampliação, com preservação da fachada principal remanescente e a inserção de uma nova edificação, elaborado pela arquiteta Simone Neutzling, em 2018. O projeto arquitetônico consistiu na reciclagem da parte frontal da edificação antiga – patrimônio histórico e na proposta de execução de prédio comercial da parte posterior do terreno – ampliação.

Breve Histórico

A cidade de Pinheiro Machado está situada na região sul do estado do Rio Grande do Sul, próxima à BR-293, entre os municípios de Pelotas e Bagé. Aproximadamente a 370 km da capital Porto Alegre, possui uma população estimada em 11.214 habitantes e abrange uma área de 2.249,55 km². Com uma altitude de 436 metros, a cidade possui um relevo bastante irregular, conforme dados do IBGE de 2017. O povoamento da região ocorreu por volta de 1765, quando tropas militares portuguesas, sob o comando do Brigadeiro Rafael Pinto Bandeira, retomaram o controle do território missioneiro pela Coroa Portuguesa. Seus primeiros povoadores foram os açorianos Thomas Antônio de Oliveira e José Dutra de Andrade, contemplados com sesmarias em 1790. O tecido urbano de Pinheiro Machado é composto por uma retícula de quarteirões com cerca de 80 metros de largura. A cidade conta com 68 ruas e avenidas, com uma média de largura de 12 metros cada uma. A pavimentação consiste em pedra regular na área central e saibro nas demais regiões. Destaca-se na paisagem urbana a Avenida Álvaro Chaves. Quanto à construção civil, a maioria das edificações apresenta alvenaria de tijolos cerâmicos e possui apenas um pavimento. Poucos exemplares chegam a ter três pavimentos.

Estação Villa Siqueira – Rio Grande/RS

Estação Villa Siqueira

Por meio da restauração do patrimônio, preservamos a memória e valorizamos a história da Estação Vila Siqueira.

Ano

2018

Localização

Rio Grande-RS

Nível de Proteção

Bem tombado em nível municipal na cidade de Rio Grande.

Serviços

Projeto de restauração.

Em 2018, a arquiteta e urbanista Simone Neutzling elaborou o projeto de restauração da Antiga Estação Vila Siqueira. Nesta fase do projeto, o foco é a execução dos serviços de restauração das coberturas e forros da antiga Estação Vila Siqueira.

Breve Histórico

Projetada na década de 1920 pela empresa Viação Férrea do Rio Grande do Sul, a antiga estação é um prédio integrante do patrimônio cultural do Rio Grande do Sul, sendo representante de um tipo arquitetônico destinado à função de ferrovia. Inicialmente, a estação foi sediada em um pequeno prédio de madeira, térreo, com telhado em duas águas e detalhes decorativos em lambrequins. Esse edifício, erguido em 1897 pela antiga Companhia Carris Urbanos de Rio Grande, sob a gestão de Antônio Cândido de Siqueira, estava localizado a cerca de quatro quadras a sudeste do edifício atual (definitivo), aproximadamente na altura da Rua Alfredo Ferreira Rodrigues (antiga rua São José do Norte), em frente ao chalé da família Lawson. Na segunda metade da década de 1930 foi construído o prédio definitivo, em alvenaria de tijolos, composto por dois pavimentos. Essa mudança estava prevista no relatório da Viação Férrea do Rio Grande do Sul (VFRGS) referente ao ano de 1929, que mencionava a construção do novo edifício e uma "reparação geral" no antigo. A arquitetura do novo prédio segue o padrão utilizado pela VFRGS, então responsável pela linha, para estações ferroviárias de médio porte. O edifício é um exemplar arquitetônico de linguagem eclética tardia, caracterizada pela fase final do ecletismo, apresentando linhas mais simplificadas. Além disso, representa um tipo arquitetônico específico de edifícios destinados à função de estação ferroviária. Inicialmente, o ramal da estação era conhecido como "ramal da Costa do Mar".

Fachada em Pelotas – Pelotas/RS

Fachada em Pelotas

Por meio da restauração do patrimônio, preservamos a memória e valorizamos a história de Pelotas.

Ano

2022

Localização

Pelotas-RS

Nível de Proteção

Bem inventariado em nível municipal.

Serviços

Projeto e obra de restauração de fachada com objetivo de restaurar a antiga técnica construtiva do cimento penteado.

Salão Paroquial Igreja do Sagrado Coração de Jesus – Pelotas/RS

Salão Paroquial Igreja Sagrado Coração de Jesus

Por meio da restauração do patrimônio, preservamos a memória e valorizamos a história da Igreja do Sagrado Coração de Jesus.

Ano

2019

Localização

Pelotas-RS

Nível de Proteção

Bem inventariado em nível municipal e tombado em nível estadual pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (IPHAE).

Serviços

Projeto de restauração.

Em 2019, a arquiteta e urbanista Simone Neutzling realizou o projeto para a restauração do Salão Paroquial Igreja do Sagrado Coração de Jesus.

Breve Histórico

O prédio atualmente abriga o Salão Paroquial da Igreja do Sagrado Coração de Jesus. Em 1926, foi decidido que o Colégio Paroquial Sagrado Coração de Jesus seria transformado em um externato do Asilo de Meninos Desvalidos, sob a orientação dos Irmãos das Escolas Cristãs. Como não era adequado que o Colégio Santa Filomena compartilhasse o mesmo prédio do Asilo, devido à falta de espaço e a outras condições pedagógicas, foi necessário encontrar um novo local para abrigar suas alunas. A Congregação da Doutrina Cristã e a Liga Santa Terezinha do Menino Jesus se encarregaram de arrecadar donativos para a construção do novo prédio, que também abrigaria a Escola Doméstica Santa Terezinha. As obras começaram em agosto de 1926, sob a administração da Rodrigues e Cia, que se ofereceu para realizar a administração gratuitamente. A construção foi concluída em julho de 1927, e posteriormente recebeu um segundo piso no início da década de 1980, além de passar por diversas reformas. O prédio principal, em cimento penteado, possui dois pavimentos, com esquadrias semelhantes tanto no térreo quanto no superior.

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Antigo Clube Caixeiral – Jaguarão/RS

Antigo Clube Caixeiral

Por meio da restauração do patrimônio, preservamos a memória e valorizamos a história do Antigo Clube Caixeiral.

Ano

2013

Localização

Jaguarão-RS

Nível de Proteção

Bem tombado em nível federal pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

Serviços

Projeto de restauração.

A proposta de intervenção foi elaborada visando respeitar os valores culturais da edificação e buscando causar o mínimo de interferência na autenticidade estética, histórica, dos materiais e dos processos construtivos. O projeto abrangeu a revisão da cobertura, a restauração das fachadas, das esquadrias e dos revestimentos internos, bem como a recuperação do forro e do piso em madeira, do ladrilho em mármore, das pinturas, além das instalações elétricas e hidráulicas.

Breve Histórico

Com a extinção do clube, o prédio foi adquirido em 2010 para ser restaurado e transformado em um centro de eventos. No entanto, continua fechado e precisando de restaurações. O prédio foi construído em 1916 para atender ao uso residencial. Em 1932, foi adquirido pela Sociedade União Caixeiral Jaguarense para tornar-se sua sede. Os Clubes Caixeirais surgiram no cenário social do Rio Grande do Sul, nos anos oitenta do século XIX. Do período entre 1879 e 1890, datam as fundações de doze clubes: de Pelotas, Porto Alegre, Bagé, Livramento, Jaguarão, Santa Maria, Alegrete, São Gabriel, Rio Grande, Cachoeira, Uruguaiana e São Sepé. O número de entidades de caixeiros era bastante expressivo, cerca de 21% das entidades mutuais existentes.

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Complexo da Antiga Cervejaria Brahma – Pelotas/RS

Complexo da Antiga Cervejaria Brahma

Por meio da restauração do patrimônio, preservamos a memória e valorizamos a história da Antiga Cervejaria Brahma.

Ano

2013

Localização

Pelotas-RS

Nível de Proteção

Bem inventariado em nível municipal.

Serviços

Projeto de restauração elaborado pela arquiteta Simone Neutzling.

O conceito de revitalização a ser aplicado é o de preservar ao máximo as características originais das edificações e sua volumetria, preservando o sistema construtivo e os materiais originais.

Breve Histórico

A propriedade do Capitão Leopoldo Haertel, composta por um conjunto de edificações, foi construída no final do século XIX para abrigar a Cervejaria Rio-grandense de Pelotas, e teve suas atividades iniciadas em 1889. O complexo da antiga cervejaria ocupa o quarteirão formado pelas ruas Benjamin Constant, Dr. João Pessoa, Conde de Porto Alegre e José do Patrocínio, localizado no bairro do Porto, na cidade de Pelotas-RS. Composto por diversos prédios, o conjunto é marcado por volumetria e linguagem arquitetônica diversificada, mas de resultado harmônico. Inclui edifícios de escritórios, depósitos, grandes galpões e terraços, que proporcionam vistas panorâmicas do conjunto e das construções ao redor. Muitos dos prédios da antiga cervejaria ainda conservam os materiais de construção originais, como paredes revestidas de escaiolas, pinturas murais e azulejos, soleiras e pingadeiras em mármore de Carrara, e pisos de ladrilhos hidráulicos.

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Capela Bom Jesus Sévigné – Porto Alegre/RS

Capela Colégio Bom Jesus Sévigné

Por meio da restauração do patrimônio, preservamos a memória e valorizamos a história do Colégio Bom Jesus Sévigné.

Ano

2015

Localização

Porto Alegre-RS

Serviços

Projeto de restauração que contemplou a cobertura, a restauração das fachadas, esquadrias e escaiolas, limpeza e restauração dos vitrais e restauração da pintura mural.

Breve Histórico

O Colégio Sévigné, membro atual do Grupo Bom Jesus, oferece educação infantil ao ensino médio. Fundado em 1900 por Madame Emmeline Courtelh, o colégio teve uma jornada marcada por importantes mudanças de liderança e desenvolvimento. Em 1906, Madame Emmeline transferiu a direção e a administração do colégio para as religiosas da Congregação de São José. Em 1922, a Madre Louise Gabrielle Collat assumiu a direção, e foi durante sua gestão que a capela foi inaugurada em 1938. O projeto arquitetônico da capela foi elaborado pelo engenheiro-construtor Dr. Antônio Mascarello, enquanto a direção da obra foi confiada ao capuchinho Frei Ephrem de Bellevaux, que atuava como capelão do Colégio. A fundadora, a francesa Emmeline Courteilh, era esposa do agente consular da França em Porto Alegre, Octave Courteilh. Devido a questões de saúde, Madame Emmeline precisou deixar a direção da escola e retornar à França.

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Grande Hotel – Pelotas/RS

Grande Hotel

Por meio da restauração do patrimônio, preservamos a memória e valorizamos a história do Grande Hotel.

Ano

2004

Localização

Pelotas-RS

Nível de proteção

Bem tombado em nível federal pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), dentro do Conjunto Histórico de Pelotas-RS.

Serviços

Projeto de restauração para adequação de novo uso

Breve Histórico

Após a restauração, os alunos de Hotelaria da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) poderão utilizar plenamente o prédio, pois o Grande Hotel operará como um hotel-escola. Erguido entre 1924 e 1928 pela Cia. Incorporadora Grande Hotel, o projeto foi liderado pelo então intendente, Pedro Luís Osório. O terreno, anteriormente ocupado pelo Cinema Politeama, foi cedido por Fernando Luís Osório. O projeto arquitetônico foi selecionado por meio de um concurso, sendo o vencedor Theófilo Borges de Barros. Suas fachadas frontais possuem uma preocupação formal com o Ecletismo Histórico. O hotel foi municipalizado e arrendado por Caetano Bianchi de 1928 a 1939. Posteriormente, de 1940 a 1953, foi alugado pela firma P. Zabaletta & Cia. Em 1962, foi adquirido pelo Sr. Pedro Alba Zabaletta, permanecendo sob propriedade da família até 2002, quando encerrou suas atividades. No mesmo ano a Prefeitura desapropriou o prédio (tombado pelo município em 1986). Em 2004, foi recuperado externamente pelo Programa Monumenta. A Prefeitura doou o prédio para a UFPel no ano de 2011.

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