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Antiga Fábrica Rheingantz – Rio Grande/RS

Antiga Fábrica Rheingantz

Por meio da restauração do patrimônio, preservamos a memória e valorizamos a história da Antiga Fábrica Rheingantz.

Consultoria e acompanhamento de obras emergenciais realizadas pela arquiteta e urbanista Simone Neutzling, em 2020.

Ano

2020 - atual

Localização

Rio Grande-RS

Nível de proteção

Prédio tombado em nível estadual pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (IPHAE).

Serviços

Consultoria de identificação e conhecimento de bem, plano de gestão e acompanhamento de obras.

Atualmente, a arquiteta e urbanista Simone Neutzling realiza consultorias e o acompanhamento das obras de restauração da Antiga Fábrica Rheingantz, em Rio Grande, no Rio Grande do Sul.

As obras, que começaram em 2020, são de grande importância para a preservação do patrimônio histórico e cultural da cidade. O complexo fabril, fundado em 1872, é um dos mais importantes do estado e representa um importante marco na história da indústria têxtil no Brasil.

Atuando como consultora, Simone Neutzling é responsável por orientar as equipes técnicas sobre as melhores práticas de restauração e conservação do patrimônio. Ela também acompanha o andamento das obras e garante que elas sejam realizadas conforme os critérios estabelecidos.

Breve Histórico

A fábrica, considerada uma das principais representantes do patrimônio industrial do Rio Grande do Sul, foi inaugurada em novembro de 1883 por Carlos Guilherme Rheingantz. Inicialmente conhecida como Fábrica Nacional de Tecidos e Panos de Rheingantz & Vater, era uma sociedade comanditária simples, estabelecida em parceria com o sogro, Miguel Tito de Sá, e o empresário alemão Hermann Vater. Esta foi a primeira fábrica brasileira dedicada à fiação e tecelagem de lã (PAULITSCH, 2008). Durante seu auge de produção, a fábrica chegou a empregar até 2000 pessoas, incluindo funcionários dos setores de produção e administrativo. A mão de obra da fábrica Rheingantz era constituída por dois terços de mulheres, que trabalhavam na produção e um terço de homens, responsáveis pela manutenção (PAULITSCH, 2008). Em 2012 a Antiga Fábrica Rheingantz e a Vila Operária, assim como o sítio ferroviário da cidade do Rio Grande, são tombados em nível estadual pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Estadual – IPHAE RS. No mesmo ano, a Fábrica foi adquirida pela empresa Innovar Incorporações.

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Casa de Ulhôa Cintra – Caçapava do Sul/RS

Casa de Ulhôa Cintra

Por meio da restauração do patrimônio, preservamos a memória e valorizamos a história da Casa de Ulhôa Cintra.

Ano

2023

Localização

Caçapava do Sul-RS

Nível de proteção

Bem tombado em nível federal pelo Instituto do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural (IPHAE).

Serviços

Projeto cultural de restauração para adequação a novo uso. O objetivo deste projeto é restaurar o telhado, evitando a deterioração do edifício, elaborar um plano de restauração do prédio, conduzir oficinas sobre técnicas construtivas antigas e promover atividades de educação patrimonial. A Perene é responsável pela execução do projeto de restauração e obras, sob a direção geral da arquiteta Simone Neutzling.

Breve Histórico

Localizada no município de Caçapava do Sul, a Casa de Ulhôa Cintra foi construída entre 1800 e 1840, em estilo colonial. O imóvel pertenceu a José Pinheiro de Ulhôa Cintra, que foi ministro de diversas pastas da República Rio-grandense. Recentemente, entre os anos de 2008 e 2012, a casa estava sendo locada pela gestão municipal. Porém, sua cobertura desabou no início de 2012, deixando o prédio interditado. A edificação é conhecida como “Casa de Reunião dos Farrapos”, pois durante a Revolução Farroupilha abrigou os ministérios do governo. Além disso, nas suas dependências foram instaladas as oficinas do periódico “O Povo”, jornal oficial da revolução. Ao final dos combates, a casa passou por diversos usos que contribuíram com o seu valor cultural, tendo sido sede do Clube União Caçapavana de 1902 a 1908 e sede do Museu Lanceiros do Sul em 1970.

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Casa 08 – Pelotas/RS

Casa 08

Por meio da restauração do patrimônio, preservamos a memória e valorizamos a história da Casa 08.

Ano

2010

Localização

Pelotas-RS

Nível de proteção

Prédio tombado em nível estadual pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (IPHAE), e em nível federal pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), dentro do Conjunto Histórico de Pelotas-RS.

Serviços

Projeto de restauração.

Breve Histórico

O prédio foi adquirido pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) em 2006. Em 2010, a UFPel iniciou o processo de restauração e adaptação das instalações para abrigar um museu. Nesse período, a arquiteta e urbanista Simone R. Neutzling e sua equipe foram responsáveis pela elaboração do projeto de restauração do espaço, totalizando 1.526,55 m². Atualmente, o Museu do Doce está localizado nesta casa desde a conclusão da obra de restauração em 2013. A residência foi construída pelo arquiteto italiano José Isella em 1878, destinada a servir como moradia para a família do Conselheiro Francisco Antunes Maciel. Ele era filho do tenente-coronel Eliseu Antunes Maciel e casado com Francisca de Castro Moreira, filha do Barão de Butuí. Nessa época, os charqueadores ergueram seus casarões ao redor da Praça Cel. Pedro Osório, resultando em um dos maiores conjuntos ecléticos do Brasil. O casarão número 8 é parte desse conjunto e está entre as três casas ecléticas preservadas pelo IPHAN. Sua construção ocupa uma esquina, com recuos laterais e frontais que criam acessos ajardinados. A casa possui um porão alto, sacadas de ferro e uma platibanda mista adornada com frontões curvos, vasos e estátuas. Destaca-se também uma claraboia sobre o hall no bloco da esquina, proporcionando iluminação para a circulação que conecta os diversos compartimentos. O prédio tem uma forte influência da Renascença italiana, e seu interior apresenta tetos ricamente decorados com trabalhos em estuque e relevos de gesso, além de pinturas em escaiola.

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Antigo Clube Jaguarense – Jaguarão/RS

Antigo Clube Jaguarense

Por meio da restauração do patrimônio, preservamos a memória e valorizamos a história do Antigo Clube Jaguarense.

Ano

2019

Localização

Jaguarão-RS

Nível de proteção

Prédio tombado em nível federal pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), dentro do Conjunto Histórico de Jaguarão-RS.

Serviços

Projeto de restauração e obras de restauração.

Projeto de Restauração

Em 2019, a arquiteta Simone Neutzling elaborou o projeto completo para a restauração da cobertura da edificação.

Obras de restauração

A arquiteta e urbanista Simone Neutzling está encarregada da gestão das obras e supervisão técnica das intervenções no patrimônio histórico da edificação. Até o momento, as obras de caráter emergencial foram conduzidas em cinco etapas.

Breve Histórico

O reconhecimento da magnitude do prédio foi oficializado em 2011 pelo IPHAN, sendo este imóvel identificado no estudo que fundamentou o tombamento do município de Jaguarão. Atualmente, o Sr. Liber Daniel é o proprietário do imóvel, demonstrando um compromisso evidente com a proteção e restauração da edificação, reconhecendo sua importância histórica. Construído entre 1890 e 1897, o Clube tem suas raízes no contexto político da época. Seu primeiro presidente foi o advogado Henrique D’Ávila, que já havia exercido a presidência da Província de São Pedro do Rio Grande do Sul entre 1880 e 1881, enquanto membro do Partido Liberal durante o período do Estado Imperial. O prédio está localizado em frente à praça Dr. Alcides Marques, fazendo esquina com a Rua Carlos Barbosa. Apresenta linguagem eclética característica do final do século XIX e tipologia palacete. Trata-se de uma imponente construção de grande porte, com pavimento e porão alto. Em 1888, o Clube Jaguarense passou por uma breve fusão com outro clube, o Cassino Jaguarense, que posteriormente se tornou seu rival. O Cassino Jaguarense foi erguido quase ao lado e continua em funcionamento até hoje.

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Casa XV – Pelotas/RS

Casa XV

Por meio da restauração do patrimônio, preservamos a memória e valorizamos a história da Casa XV.

Ano

2018

Localização

Pelotas-RS

Nível de proteção

Bem inventariado em nível municipal.

Serviços

Projeto de restauração e obras de restauração.

Projeto de Restauração

Em 2018, a arquiteta Simone Neutzling liderou o projeto de revitalização da Casa XV, um destacado patrimônio na cidade de Pelotas. As principais iniciativas apresentadas no plano envolveram a renovação da cobertura, da fachada, das esquadrias, do forro em madeira e das pinturas murais. Também foi incluída a expansão em alvenaria, com fechamento em vidro e cobertura metálica, juntamente com a renovação do jardim interno.

Obras já realizadas

Após dezoito meses de intensos trabalhos de restauração, o histórico prédio situado na Rua XV de Novembro, número 776, reabriu suas portas em 18 de novembro de 2019. Agora, ele cumpre o papel de sede pelotense para a prestigiada loja Essenza Casa & Jardim.

Breve Histórico

A residência está localizada na rua XV de novembro, culturalmente, uma das vias mais importantes da cidade de Pelotas. A rua faz parte da zona de proteção do patrimônio cultural I – Sítio do primeiro loteamento da cidade, no entorno da atual Catedral Metropolitana de São Francisco de Paula, marco zero da urbanização de Pelotas. O prédio possui um porão alto e uma planta notavelmente moderna em termos sanitários, e com insolação em todos os ambientes devido à sua implantação estratégica, que inclui recuos laterais, de fundos e áreas de luz. Embora o ano exato de sua construção não possa ser precisado, características construtivas indicam que foi erguida ainda no século XIX. A qualidade arquitetônica da residência se expressa, sobretudo, na sua decoração mural, onde a pintura se destaca como uma forma de arte integrada à arquitetura. As paredes internas são ricamente decoradas com escaiolas com predominância da presença da técnica de estêncil.

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Igreja Imaculada Conceição – Jaguarão/RS

Igreja Imaculada Conceição

Por meio da restauração do patrimônio, preservamos a memória e valorizamos a história da Igreja Imaculada Conceição de Jaguarão.

Ano

2018

Localização

Jaguarão-RS

Nível de proteção

Prédio tombado em nível federal pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), dentro do Conjunto Histórico de Jaguarão-RS.

Serviços

Projeto de restauração e obras de restauração.

Projeto de Restauração

Em 2018, a arquiteta Simone Neutzling elaborou o projeto completo para a restauração da cobertura da Igreja.

Obras já realizadas

2023 - Restauração da cobertura da Igreja O Projeto de Restauração da Cobertura da Igreja Imaculada Conceição de Jaguarão é uma realização da Perene Patrimônio Cultural, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LIC).

Educação patrimonial Além do projeto e das obras, a Perene realiza atividades de educação patrimonial integradas à cada etapa das obras de restauração. Essas atividades visam sensibilizar a comunidade local sobre a importância do patrimônio e do processo de restauração.

Breve Histórico

Construída por Joaquim Lino de Souza, entre 1909 e 1912, a igreja foi idealizada por Minervina Carolina Corrêa e está localizada na esquina das Ruas General Osório e Coronel Deus Dias. Tem planta tradicional em forma de cruz latina, contendo nártex, nave principal, transepto, presbitério, capela-mor, sacristia, consistório, abside, coro e torre sineira. Sua volumetria é marcada pela única torre, marco visual da cidade. Entre rendilhados e outros ornatos, destaca-se uma rosácea, situada entre o acesso principal e o início da torre, de forma centralizada. As paredes são revestidas, a meia-altura, com panos de escaiola. Apresenta, no altar-mor, mármores de várias tonalidades, dois altares laterais, pia batismal, púlpito e guarda-corpo do altar-mor, todos muito bem executados. Destaca-se a bela imagem principal da virgem Maria, proveniente de um ateliê de Madri, Espanha, de nome Landa, que teria sido executada conforme medidas e feições da própria Minervina Corrêa.

Em 2017, a Igreja foi interditada devido ao péssimo estado de conservação da cobertura, resultando na transferência das celebrações de missas para o Salão Paroquial. No ano seguinte, em 2018, a arquiteta Simone Neutzling elaborou o projeto de restauração da cobertura da Igreja. Em 2019, o projeto foi aprovado pelo IPHAN. Em 2020, houve uma atualização no orçamento destinado à restauração da cobertura. No ano de 2023, foi realizado o evento de lançamento do Projeto de Restauração da Cobertura da Igreja, com a participação da equipe de obras, comunidade e autoridades. Atualmente, após a fase de captação de recursos, encontra-se em andamento a execução da obra de restauração da cobertura da igreja.

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Igreja Sagrado Coração de Jesus – Pelotas/RS

Igreja Sagrado Coração de Jesus

Por meio da restauração do patrimônio, preservamos a memória e valorizamos a história da Igreja do Sagrado Coração de Jesus.

Ano

2014

Localização

Pelotas-RS

Nível de proteção

Bem inventariado em nível municipal e tombado em nível estadual pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (IPHAE).

Serviços

Projeto de restauração e obras de restauração. Em 2014, a arquiteta e urbanista Simone Neutzling realizou o projeto para a restauração da Igreja do Sagrado Coração de Jesus.

Obras já realizadas

2020 - Salvamento emergencial da igreja Em 2020, um ciclone-bomba provocou uma rajada de vento que deslocou consideravelmente as colunas e paredes da Igreja do Sagrado Coração de Jesus, ameaçando seu colapso iminente. Diante desse cenário, a arquiteta Simone Neutzling elaborou um plano de salvamento emergencial para garantir a estabilidade da estrutura.

2023 - 2024 - Restauração da Cobertura da igreja O Projeto de Restauração da Cobertura da Igreja do Sagrado Coração de Jesus é uma realização da Perene Patrimônio Cultural, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LIC) e recursos do Ministério Público Estadual (MPE-RS).

Educação patrimonial - Além do projeto e das obras, a Perene realiza atividades de educação patrimonial integradas à cada etapa das obras de restauração. Essas atividades visam sensibilizar a comunidade local sobre a importância do patrimônio e do processo de restauração.

Breve Histórico

A Paróquia Sagrado Coração de Jesus foi fundada em 1912 pelo primeiro bispo de Pelotas, Dom Francisco de Campos Barreto, que nomeou o Pe. Manoel Guinot Bernat como primeiro pároco. A igrejinha de madeira ao lado da matriz atual tornou-se pequena, evidenciando a necessidade de um templo maior, construído em terreno doado pelo casal Evaristo Alves Rivas e Ambrosina Ribas. As obras, iniciadas em agosto de 1915, foram baseadas no projeto elaborado pelo arquiteto paulista Frederico Pedro Sonnesen.

Alguns melhoramentos foram realizados no ano de 1921, e o ano de 1925 foi marcado como o ano de conclusão das obras. A igreja, de arquitetura barroca romana, possui um belo altar de madeira esculpida. Entre as imagens em seu interior, a que se destaca é a do padroeiro Sagrado Coração de Jesus. Sua torre tem 40 metros de altura, três sinos e encimada pela imagem de Cristo com os braços estendidos com uma luz acesa no coração.

Entre os anos de 2012 e 2013 foi realizada uma grande intervenção na cobertura do prédio e a remoção dos materiais originais da cobertura desestabilizou o sistema edificado. Em 2020, um ciclone-bomba desencadeou uma rajada de vento que, direcionada à junção dos dois edifícios, ocasionou um significativo deslocamento nas colunas internas e nas paredes externas da igreja. Diante do iminente risco de desabamento, foi implementado um plano de salvamento emergencial, conferindo estabilidade à estrutura. Atualmente, a execução da obra de restauração da cobertura da igreja está em andamento, após a fase de captação de recursos.

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Catedral Metropolitana de São Francisco de Paula – Pelotas/RS

Catedral Metropolitana São Francisco de Paula

Por meio da restauração do patrimônio, preservamos a memória e valorizamos a história da Catedral Metropolitana de São Francisco de Paula.

O Projeto de Restauração da Catedral de Pelotas foi elaborado pelos arquitetos Simone Neutzling e Ricardo Brod, em 2008.

Ano

2009

Localização

Pelotas-RS

Nível de proteção

Prédio tombado em nível estadual pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (IPHAE), e em nível federal pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), dentro do Conjunto Histórico de Pelotas-RS.

Serviços

Projeto de restauração e obras de restauração. A Catedral de São Francisco de Paula representa um dos mais importantes ícones do patrimônio religioso do Rio Grande do Sul. Após a elaboração do projeto completo de restauração, a execução da obra foi minuciosamente planejada e está sendo executada em etapas cuidadosamente estabelecidas.

O plano abrange levantamento cadastral, diagnóstico de patologias e uma proposta de intervenção que, essencialmente, respeita os valores culturais da edificação. O objetivo é minimizar interferências na autenticidade estética, histórica, dos materiais e dos processos construtivos, adotando critérios como autenticidade, contemporaneidade, reversibilidade e diferenciação.

Obras já realizadas

Sob o gerenciamento da arquiteta Simone Neutzling, já foram realizadas as seguintes obras de restauração na Catedral de São Francisco de Paula:

2012 – Restauração do salão paroquial.

2015 – Restauração do terraço frontal.

2015 – Manutenção dos bancos em madeira.

2016 – Projeto “Janelas da Alma”: restauração completa das janelas de madeira, ferragens e vidros localizados na parte posterior da Igreja, com a manutenção dos elementos originais.

2017 – Limpeza das fachadas: limpeza em todo perímetro horizontal das fachadas de cimento penteado da Catedral.

2018 – Projeto “Portas da História”: restauração completa de todas as portas em madeira da Catedral, com a preservação de todos os elementos originais.

2019 – Projeto “Abrace uma Coluna”: restauração das 14 colunas internas da Catedral revestidas com escaiola e arrematadas com capitel em estuque. As obras foram entregues em 2021.

2021 – Restauração completa da Torre Sul: a obra de restauração contemplou a restauração da cúpula, do revestimento externo em cimento penteado e do revestimento interno em reboco à base de cal.

2022|23 – Restauração da cobertura da Nave Central: restauração completa da cobertura da Nave Central da Catedral. Cada ripa, caibro e telha foram minuciosamente restaurados, com foco na conservação dos elementos originais da edificação.

2022 – Novas peças do altar: com projeto de remodelação do altar realizado pela arquiteta Simone Neutzling, o altar-mor da Catedral recebeu novo mobiliário, seguindo a Instrução Geral do Missal Romano (IGMR) para a liturgia.

2023 – Projeto “Caminhos da Fé”: restauração do assoalho de madeira existente nas naves central e laterais da Catedral. As obras iniciaram em 2023 e têm previsão de conclusão em 2024.

Educação patrimonial - Além do projeto e obras, a Perene realiza atividades de educação patrimonial integradas a cada etapa das obras de restauração. Essas atividades visam sensibilizar a comunidade local sobre a importância do patrimônio e do processo de restauração.

A Perene Patrimônio Cultural também realiza anualmente, em parceria com a Catedral de Pelotas, a “Semana Cultural da Catedral”. O evento conta com cinco edições e tem em vista consolidar o templo como espaço de turismo e lazer, fomentando assim a economia local, e reafirmando a valorização da Catedral enquanto patrimônio cultural edificado.

Breve Histórico

Localizada em frente à Praça José Bonifácio, a Catedral de Pelotas é um marco urbano da cidade. As obras da igreja começaram no final de 1813, inicialmente como uma capela. Com a expansão da malha urbana para o sul, foi aprovada a construção de uma nova igreja, em outro local. Em 1845, o imperador Dom Pedro II realizou uma visita à localidade e inaugurou, simbolicamente, os alicerces da futura igreja ao lado da Praça Coronel Pedro Osório, onde jamais foi construída. Devido a divergências a respeito da obra que se concretizaria no local, a antiga igreja foi ampliada, com projeto de Roberto Offer. Em agosto de 1910, o Papa Pio X assina uma bula papal elevando a Igreja de Pelotas à Catedral. Nas primeiras décadas do século XX ela passou por duas reformas: a primeira sob responsabilidade de Frederico Pedro Sonnesen, entre 1915 e 1919, com pequenos reparos internos e a construção de um anexo de dois pavimentos. Em 1933, com o crescimento da população, a edificação foi ampliada, preservando apenas a fachada da antiga igreja.

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