fbpx

Charqueada São João – Pelotas/RS

Charqueada São João

Por meio da restauração do patrimônio, preservamos a memória e valorizamos a história da Casa 08.

Ano

2020

Localização

Pelotas-RS

Nível de proteção

Prédio tombado em nível estadual pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (IPHAE) e em nível federal pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), dentro do Conjunto Histórico de Pelotas-RS.

Serviços

Projeto de Restauração

Em 2020, a equipe da Perene, liderada pela arquiteta e urbanista Simone Neutzling, elaborou o projeto de restauração da Charqueada São João, um importante patrimônio pelotense.

O projeto abrangeu a restauração da cobertura, do sistema de escoamento pluvial e dos forros do casarão.

Breve Histórico

Pelotas é considerada uma das joias do patrimônio histórico e arquitetônico do Rio Grande do Sul. Isso se deve ao relevante papel que a cidade desempenhou na colonização do extremo sul do país e, especialmente, como capital econômica do Ciclo do Charque. Este período está relacionado à instalação e expansão da indústria saladeiril na região, a partir de 1777. A história da cidade está intrinsecamente ligada à sua proximidade com as águas, principalmente o canal São Gonçalo e o Arroio Pelotas, em cujas margens se instalaram as charqueadas, a partir do último quartel do século XVIII.

À margem direita do Arroio Pelotas localiza-se a Charqueada São João, construída entre 1807 e 1810 por Antônio José Gonçalves Chaves. Esta propriedade entra na família Mazza quando é adquirida por Rafael Mazza no final dos anos 40 e início dos anos 50. Em 2017 foi assinado o decreto que incluiu 12 charqueadas, entre elas a Charqueada São João, no inventário do Patrimônio Histórico e Cultural do Município de Pelotas. Os imóveis inventariados são reconhecidos pela lei municipal 4.568/2000, que protege suas fachadas e volumetria.

Outro reconhecimento da importância da Charqueada São João foi declarado em 2018 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), ao fazer parte do Conjunto Histórico de Pelotas, patrimônio nacional. O prédio foi classificado como o único que mantém as características arquitetônicas originais e seu próprio acervo da época, remetendo, entre outras coisas, ao Ciclo do Charque.

Compartilhe

Antiga Fábrica Rheingantz – Rio Grande/RS

Antiga Fábrica Rheingantz

Por meio da restauração do patrimônio, preservamos a memória e valorizamos a história da Antiga Fábrica Rheingantz.

Consultoria e acompanhamento de obras emergenciais realizadas pela arquiteta e urbanista Simone Neutzling, em 2020.

Ano

2020 - atual

Localização

Rio Grande-RS

Nível de proteção

Prédio tombado em nível estadual pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (IPHAE).

Serviços

Consultoria de identificação e conhecimento de bem, plano de gestão e acompanhamento de obras.

Atualmente, a arquiteta e urbanista Simone Neutzling realiza consultorias e o acompanhamento das obras de restauração da Antiga Fábrica Rheingantz, em Rio Grande, no Rio Grande do Sul.

As obras, que começaram em 2020, são de grande importância para a preservação do patrimônio histórico e cultural da cidade. O complexo fabril, fundado em 1872, é um dos mais importantes do estado e representa um importante marco na história da indústria têxtil no Brasil.

Atuando como consultora, Simone Neutzling é responsável por orientar as equipes técnicas sobre as melhores práticas de restauração e conservação do patrimônio. Ela também acompanha o andamento das obras e garante que elas sejam realizadas conforme os critérios estabelecidos.

Breve Histórico

A fábrica, considerada uma das principais representantes do patrimônio industrial do Rio Grande do Sul, foi inaugurada em novembro de 1883 por Carlos Guilherme Rheingantz. Inicialmente conhecida como Fábrica Nacional de Tecidos e Panos de Rheingantz & Vater, era uma sociedade comanditária simples, estabelecida em parceria com o sogro, Miguel Tito de Sá, e o empresário alemão Hermann Vater. Esta foi a primeira fábrica brasileira dedicada à fiação e tecelagem de lã (PAULITSCH, 2008). Durante seu auge de produção, a fábrica chegou a empregar até 2000 pessoas, incluindo funcionários dos setores de produção e administrativo. A mão de obra da fábrica Rheingantz era constituída por dois terços de mulheres, que trabalhavam na produção e um terço de homens, responsáveis pela manutenção (PAULITSCH, 2008). Em 2012 a Antiga Fábrica Rheingantz e a Vila Operária, assim como o sítio ferroviário da cidade do Rio Grande, são tombados em nível estadual pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Estadual – IPHAE RS. No mesmo ano, a Fábrica foi adquirida pela empresa Innovar Incorporações.

Compartilhe

Igreja Matriz – Jaguarão/RS

Igreja Matriz

Por meio da restauração do patrimônio, preservamos a memória e valorizamos a história da Igreja Matriz de Jaguarão.

Ano

2013

Localização

Jaguarão-RS

Nível de proteção

Bem tombado em nível federal pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

Serviços

Projeto de restauração. Com projeto de restauração elaborado pela arquiteta Simone Neutzling, a igreja passou por recuperação da parte interna, incluindo altares e áreas administrativas, além da construção de um novo salão paroquial e memorial histórico.

Breve Histórico

Considerado um dos mais importantes patrimônios do município, o prédio da Matriz está localizado no coração do centro histórico de Jaguarão. Sua construção começou em 1847, porém por falta de recursos e controvérsia quanto à sua localização, sua conclusão só ocorreu em 1875, quando o Governo Provincial forneceu recursos para serem investidos na área religiosa. Seus altares são de madeira esculpidos à mão, apresenta um parlatório em mármore de carrara e belíssimos vitrais. Também conta com um grande acervo mobiliário e de imagens sacras. A igreja conserva suas linhas gerais e seu aspecto original, tanto na parte interna quanto na parte externa, conferindo-lhe grande importância arquitetônica, histórica e artística. Durante 166 anos, a manutenção do templo se limitava à preservação das telhas, o que ajudou a manter sua autenticidade.

Compartilhe

Theatro Esperança – Jaguarão/RS

Theatro Esperança

Por meio da restauração do patrimônio, preservamos a memória e valorizamos a história do Theatro Esperança.

Ano

2010

Localização

Jaguarão-RS

Nível de proteção

Prédio tombado em nível estadual pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (IPHAE).

Serviços

Consultoria técnica na execução da obra e acompanhamento da restauração do forro em estuque.

Breve Histórico

A construção em linguagem eclética do final do século XIX e com influências neoclássicas, originalmente denominada "Teatro Politema Esperança", foi inaugurada em 13 de janeiro de 1897. Foi construída sob o comando de Martinho Oliveira Braga, que também foi responsável pela construção do anexo na configuração atual. O Teatro Esperança foi palco de importantes apresentações de companhias nacionais e estrangeiras. A edificação original contava com um depósito de carbureto, combustível de iluminação e uma cocheira, situada junto aos fundos do teatro. Possuía acomodações para cerca de mil pessoas, tipo arquibancadas, com conformação típica do formato politeama. Em 1990 foi tombado pelo IPHAE (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado) e, em 1997, passou a fazer parte dos bens do município, reconhecido em nível nacional por meio do tombamento do Conjunto Histórico e Paisagístico do Município de Jaguarão como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Em 2010, o Teatro Esperando passou por um processo de restauração com o apoio financeiro do PAC Cidades Históricas, do Governo Federal. O investimento totalizou cerca de 6 milhões de reais e abrangeu a restauração da cobertura, do forro de estuque, do piso das galerias, além da instalação de sistemas de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA).

Compartilhe

À Luz da Memória

À Luz da Memória

Por meio de eventos culturais, preservamos as memórias e valorizamos as histórias do nosso patrimônio.

Ano

2023

Localização

Pelotas-RS, Bagé-RS, Porto Alegre-RS e Rio Grande-RS

Sobre o projeto

O projeto "À Luz da Memória" promoveu a valorização do patrimônio cultural do Estado do Rio Grande do Sul por meio de projeções mapeadas que contaram a história das cidades e seu patrimônio material e imaterial, combinando tecnologia, linguagem audiovisual e participação comunitária. Em quatro cidades selecionadas, prédios históricos foram iluminados, durante duas noites consecutivas, com projeções específicas para cada local, acompanhadas de interpretação em Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) para garantir acessibilidade a todos os públicos.

O projeto também incluiu ações de educação patrimonial em parceria com escolas e instituições de cada cidade que receberam o projeto, e pesquisa histórica para embasar as narrativas das projeções, promovendo o envolvimento da comunidade e buscando gerar impacto duradouro na valorização do patrimônio. As projeções encantaram e surpreenderam 26 mil pessoas, trazendo à vida as histórias de Porto Alegre, Bagé, Pelotas e Rio Grande. Ao todo, foram realizadas 120 projeções mapeadas, cada uma delas produzida com cuidado e paixão para proporcionar uma experiência vibrante e inesquecível.

Serviços

Realização e direção executiva de projeto cultural.

Breve Histórico

O projeto "À Luz da Memória" promoveu a valorização do patrimônio cultural do Estado do Rio Grande do Sul por meio de projeções mapeadas que contaram a história das cidades e seu patrimônio material e imaterial, combinando tecnologia, linguagem audiovisual e participação comunitária. Em quatro cidades selecionadas, prédios históricos foram iluminados, durante duas noites consecutivas, com projeções específicas para cada local, acompanhadas de interpretação em Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) para garantir acessibilidade a todos os públicos. O projeto também incluiu ações de educação patrimonial em parceria com escolas e instituições de cada cidade que receberam o projeto, e pesquisa histórica para embasar as narrativas das projeções, promovendo o envolvimento da comunidade e buscando gerar impacto duradouro na valorização do patrimônio. As projeções encantaram e surpreenderam 26 mil pessoas, trazendo à vida as histórias de Porto Alegre, Bagé, Pelotas e Rio Grande. Ao todo, foram realizadas 120 projeções mapeadas, cada uma delas produzida com cuidado e paixão para proporcionar uma experiência vibrante e inesquecível.

Compartilhe

Casa de Ulhôa Cintra – Caçapava do Sul/RS

Casa de Ulhôa Cintra

Por meio da restauração do patrimônio, preservamos a memória e valorizamos a história da Casa de Ulhôa Cintra.

Ano

2023

Localização

Caçapava do Sul-RS

Nível de proteção

Bem tombado em nível federal pelo Instituto do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural (IPHAE).

Serviços

Projeto cultural de restauração para adequação a novo uso. O objetivo deste projeto é restaurar o telhado, evitando a deterioração do edifício, elaborar um plano de restauração do prédio, conduzir oficinas sobre técnicas construtivas antigas e promover atividades de educação patrimonial. A Perene é responsável pela execução do projeto de restauração e obras, sob a direção geral da arquiteta Simone Neutzling.

Breve Histórico

Localizada no município de Caçapava do Sul, a Casa de Ulhôa Cintra foi construída entre 1800 e 1840, em estilo colonial. O imóvel pertenceu a José Pinheiro de Ulhôa Cintra, que foi ministro de diversas pastas da República Rio-grandense. Recentemente, entre os anos de 2008 e 2012, a casa estava sendo locada pela gestão municipal. Porém, sua cobertura desabou no início de 2012, deixando o prédio interditado. A edificação é conhecida como “Casa de Reunião dos Farrapos”, pois durante a Revolução Farroupilha abrigou os ministérios do governo. Além disso, nas suas dependências foram instaladas as oficinas do periódico “O Povo”, jornal oficial da revolução. Ao final dos combates, a casa passou por diversos usos que contribuíram com o seu valor cultural, tendo sido sede do Clube União Caçapavana de 1902 a 1908 e sede do Museu Lanceiros do Sul em 1970.

Compartilhe

Casa 02 – Pelotas/RS

Casa 02

Por meio da restauração do patrimônio, preservamos a memória e valorizamos a história da Casa 02.

Ano

2002

Localização

Pelotas-RS

Nível de proteção

Prédio tombado em nível estadual pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (IPHAE), e em nível federal pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), dentro do Conjunto Histórico de Pelotas-RS.

Serviços

Projeto de restauração para adequação de novo uso.

Breve Histórico

Em 1977, a Prefeitura Municipal de Pelotas desapropriou a casa, e ainda no mesmo ano, a Fundação Museu de Pelotas foi instalada no local. Sob a orientação do artista Adail Bento Costa, as obras de restauração foram iniciadas. No entanto, em 1980, com o falecimento de Adail, a reconstrução foi interrompida. Em 1987, as obras foram realizadas com recursos do IPHAN, e em 1996, contando com a participação ativa da comunidade. Com recursos do Programa Monumenta, entre 2004 e 2005, as obras de restauração foram concluídas. Desde então, o casarão passou a abrigar a Secretaria Municipal de Cultura e o Centro Cultural Adail Bento Costa. Localizada na esquina da Rua Lobo da Costa, a Casa 02 é a mais antiga entre as três casas que compõem o conjunto neoclássico da Praça Coronel Pedro Osório. O ano exato de construção da casa não é conhecido, mas a primeira menção escrita sobre ela data de 1854, que corresponde ao inventário de seu primeiro proprietário, o charqueador José Vieira Vianna. É possível que as características físicas originais do imóvel refletissem a arquitetura dos sobrados luso-brasileiros. A moradia foi comprada por um dos maiores plantéis da fronteira meridional do Brasil, José Antônio Moreira, o Barão de Butuí, e passou a ser moradia de um de seus filhos: Alfredo Gonçalves Moreira, casado com Mercedes Antunes Maciel. Para receber o casal, a casa foi reformada pelo arquiteto José Isella.

Compartilhe

Casa 08 – Pelotas/RS

Casa 08

Por meio da restauração do patrimônio, preservamos a memória e valorizamos a história da Casa 08.

Ano

2010

Localização

Pelotas-RS

Nível de proteção

Prédio tombado em nível estadual pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (IPHAE), e em nível federal pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), dentro do Conjunto Histórico de Pelotas-RS.

Serviços

Projeto de restauração.

Breve Histórico

O prédio foi adquirido pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) em 2006. Em 2010, a UFPel iniciou o processo de restauração e adaptação das instalações para abrigar um museu. Nesse período, a arquiteta e urbanista Simone R. Neutzling e sua equipe foram responsáveis pela elaboração do projeto de restauração do espaço, totalizando 1.526,55 m². Atualmente, o Museu do Doce está localizado nesta casa desde a conclusão da obra de restauração em 2013. A residência foi construída pelo arquiteto italiano José Isella em 1878, destinada a servir como moradia para a família do Conselheiro Francisco Antunes Maciel. Ele era filho do tenente-coronel Eliseu Antunes Maciel e casado com Francisca de Castro Moreira, filha do Barão de Butuí. Nessa época, os charqueadores ergueram seus casarões ao redor da Praça Cel. Pedro Osório, resultando em um dos maiores conjuntos ecléticos do Brasil. O casarão número 8 é parte desse conjunto e está entre as três casas ecléticas preservadas pelo IPHAN. Sua construção ocupa uma esquina, com recuos laterais e frontais que criam acessos ajardinados. A casa possui um porão alto, sacadas de ferro e uma platibanda mista adornada com frontões curvos, vasos e estátuas. Destaca-se também uma claraboia sobre o hall no bloco da esquina, proporcionando iluminação para a circulação que conecta os diversos compartimentos. O prédio tem uma forte influência da Renascença italiana, e seu interior apresenta tetos ricamente decorados com trabalhos em estuque e relevos de gesso, além de pinturas em escaiola.

Compartilhe

Antigo Clube Jaguarense – Jaguarão/RS

Antigo Clube Jaguarense

Por meio da restauração do patrimônio, preservamos a memória e valorizamos a história do Antigo Clube Jaguarense.

Ano

2019

Localização

Jaguarão-RS

Nível de proteção

Prédio tombado em nível federal pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), dentro do Conjunto Histórico de Jaguarão-RS.

Serviços

Projeto de restauração e obras de restauração.

Projeto de Restauração

Em 2019, a arquiteta Simone Neutzling elaborou o projeto completo para a restauração da cobertura da edificação.

Obras de restauração

A arquiteta e urbanista Simone Neutzling está encarregada da gestão das obras e supervisão técnica das intervenções no patrimônio histórico da edificação. Até o momento, as obras de caráter emergencial foram conduzidas em cinco etapas.

Breve Histórico

O reconhecimento da magnitude do prédio foi oficializado em 2011 pelo IPHAN, sendo este imóvel identificado no estudo que fundamentou o tombamento do município de Jaguarão. Atualmente, o Sr. Liber Daniel é o proprietário do imóvel, demonstrando um compromisso evidente com a proteção e restauração da edificação, reconhecendo sua importância histórica. Construído entre 1890 e 1897, o Clube tem suas raízes no contexto político da época. Seu primeiro presidente foi o advogado Henrique D’Ávila, que já havia exercido a presidência da Província de São Pedro do Rio Grande do Sul entre 1880 e 1881, enquanto membro do Partido Liberal durante o período do Estado Imperial. O prédio está localizado em frente à praça Dr. Alcides Marques, fazendo esquina com a Rua Carlos Barbosa. Apresenta linguagem eclética característica do final do século XIX e tipologia palacete. Trata-se de uma imponente construção de grande porte, com pavimento e porão alto. Em 1888, o Clube Jaguarense passou por uma breve fusão com outro clube, o Cassino Jaguarense, que posteriormente se tornou seu rival. O Cassino Jaguarense foi erguido quase ao lado e continua em funcionamento até hoje.

Compartilhe

Casa 06 – Pelotas/RS

Casa 06

Por meio da restauração do patrimônio, preservamos a memória e valorizamos a história da Casa 06.

Ano

2010

Localização

Pelotas-RS

Nível de proteção

Prédio tombado em nível estadual pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (IPHAE) e em nível federal pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), dentro do Conjunto Histórico de Pelotas-RS.

Serviços

Consultoria técnica na execução da obra.

Breve Histórico

Em 2010, a Casa 06 passou por um longo processo de restauração, com a obra executada sob consultoria técnica da arquiteta Simone Neutzling. Atualmente o casarão 06 abriga o Museu da Cidade. Construída em 1879 pelo arquiteto italiano José Isella, a primeira residência da praça foi ocupada pelo Barão de São Luís, Sr. Leopoldo Antunes Maciel. Posteriormente, a propriedade foi transferida para uma de suas descendentes, Dona Othília Maciel, que era casada com o Sr. José Júlio Albuquerque Barros, prefeito de Pelotas entre 1938 e 1945. A partir da segunda metade do século XIX, as residências das classes mais abastadas começaram a adotar soluções construtivas distintas das utilizadas durante o período colonial. Isso incluiu a introdução de novos materiais, a reorganização da construção nos lotes, com a incorporação de recuos de jardins e laterais, a exploração formal e plástica das fachadas, e o emprego de novos métodos de cobertura, como o uso de platibandas. Essas mudanças deram origem a uma nova tipologia arquitetônica, apesar de não terem sido feitas grandes alterações nas técnicas de construção em si. O casarão 06 é exemplo típico destas transformações e é a casa central do maior conjunto arquitetônico em estilo eclético preservado na América Latina.

Compartilhe