Por meio da restauração do patrimônio, preservamos a memória e valorizamos a história da Casa 08.
Ano
2010
Localização
Pelotas-RS
Nível de proteção
Prédio tombado em nível estadual pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (IPHAE), e em nível federal pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), dentro do Conjunto Histórico de Pelotas-RS.
Serviços
Projeto de restauração.
Breve Histórico
O prédio foi adquirido pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) em 2006. Em 2010, a UFPel iniciou o processo de restauração e adaptação das instalações para abrigar um museu. Nesse período, a arquiteta e urbanista Simone R. Neutzling e sua equipe foram responsáveis pela elaboração do projeto de restauração do espaço, totalizando 1.526,55 m². Atualmente, o Museu do Doce está localizado nesta casa desde a conclusão da obra de restauração em 2013. A residência foi construída pelo arquiteto italiano José Isella em 1878, destinada a servir como moradia para a família do Conselheiro Francisco Antunes Maciel. Ele era filho do tenente-coronel Eliseu Antunes Maciel e casado com Francisca de Castro Moreira, filha do Barão de Butuí. Nessa época, os charqueadores ergueram seus casarões ao redor da Praça Cel. Pedro Osório, resultando em um dos maiores conjuntos ecléticos do Brasil. O casarão número 8 é parte desse conjunto e está entre as três casas ecléticas preservadas pelo IPHAN. Sua construção ocupa uma esquina, com recuos laterais e frontais que criam acessos ajardinados. A casa possui um porão alto, sacadas de ferro e uma platibanda mista adornada com frontões curvos, vasos e estátuas. Destaca-se também uma claraboia sobre o hall no bloco da esquina, proporcionando iluminação para a circulação que conecta os diversos compartimentos. O prédio tem uma forte influência da Renascença italiana, e seu interior apresenta tetos ricamente decorados com trabalhos em estuque e relevos de gesso, além de pinturas em escaiola.